A ANMP reclamou que apesar da troca da cúpula da Corregedoria, as práticas ainda permanecem as mesmas e até mesmo o antigo Corregedor-Adjunto, Rômulo Cardoso, um dos que mais perseguiam Peritos Médicos, e que foi denunciado por isso, e exonerado do cargo em final de 2016, não só não foi punido ainda como foi promovido, sendo agora corregedor no MEC. Os professores universitários de medicina que se cuidem.
Na data de ontem (13/11) a ANMP, na figura do Presidente Francisco Cardoso e do Vice-Presidente Luiz Argolo, foi recebida em audiência no Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, representada pelo Corregedor-Adjunto da Área Social, Guilherme Henrique Medeiros de Oliveira e da Corregedora-Setorial das Áreas de Desenvolvimento Social e Esporte, Fernanda Álvares da Rocha.
A pauta foi uma série de denúncias e queixas que a ANMP levou à CGU sobre práticas inadequadas, talvez irregulares, antigas e viciadas, envolvendo a Corregedoria do INSS, relativas à abusos de abertura de procedimentos, falta de transparência, emissão de diárias por anos consecutivos, lentidão de comissões, aumento da pena proposta para não perder prazo prescricional, falta de isenção, vício natural de anos e anos com os mesmos servidores nas comissões, desrespeito ao direito ao contraditório, preconceito contra a categoria dos Peritos Médicos, proibição da presença de Peritos Médicos nas comissões de corregedoria, abuso de poder (caso Santa Maria, Recife, etc) e a existência de uma meta oculta de produtividade cobrada nas Corregedorias, deturpando o sentido original da Corregedoria, que virou uma Fábrica de PAD´s e é utilizada como meio de gestão e perseguição a inimigos políticos.
A ANMP reclamou que apesar da troca da cúpula da Corregedoria, as práticas ainda permanecem as mesmas e até mesmo o antigo Corregedor-Adjunto, Rômulo Cardoso, um dos que mais perseguiam Peritos Médicos, e que foi denunciado por isso, e exonerado do cargo em final de 2016, não só não foi punido ainda como foi promovido, sendo agora corregedor no MEC. Os professores universitários de medicina que se cuidem.
Os corregedores ouviram com muita atenção, em alguns pontos citaram procedimentos que são oriundos do Manual de PAD da CGU porém concordaram em investigar o que está havendo e prometeram que irão ouvir a Corregedoria, obviamente, e que reuniões novas ocorrerão para que, de uma vez por todas, esse cisma seja resolvido.
A ANMP, desde a posse desta gestão em 2015, vem combatendo a cultura persecutória da Corregedoria contra a Perícia Médica. Esta é uma luta em que nós não cederemos enquanto os vícios que caracterizaram os 10 anos da gestão “Sílvio Seixas” e sua guarda pretoriana não forem, de vez, sepultados.
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Diretoria da ANMP