ANMP
Nos últimos dias, a mídia nacional divulgou diversas reportagens sobre o aprofundamento do caos relacionado aos gastos com a Previdência Social.
Dentre essas matérias, ganha destaque aquela veiculada pela VEJA, cuja manchete é “Números da Previdência pioram e indicam urgência de nova reforma” e que leva o seguinte subtítulo: “Se as regras não forem alteradas, as contas públicas inevitavelmente entrarão em colapso”.
Esse colapso tem sido anunciado pela ANMP desde meados de 2023, quando o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, o Secretário do RGPS, Adroaldo Portal, e o Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, iniciaram a adoção de políticas extremamente destrutivas e prejudiciais aos cofres públicos.
A principal delas foi extinção do exame médico-pericial presencial como mecanismo de aferição da incapacidade laborativa e sua consequente substituição de forma irresponsável pela concessão por mera indicação de doença por qualquer médico.
Com a utilização dessa medida nefasta, Carlos Lupi e sua equipe permitiram o aumento exponencial do número de benefícios concedidos – majoração de cerca de 50% -, marcado principalmente pelo pagamento do auxílio àqueles que não têm direito.
Prova disso é o fato de que, de 2022 para 2023, o rombo da Previdência subiu de 261 para 306 bilhões, o que representa um crescimento de quase 20%.
Enquanto o Ministro Lupi insiste na inverossímil tese de que a liberação no atacado de benefícios sem verificação de direito estaria “diminuindo gastos”, a verdade é que a imprensa já percebeu que os gastos explodiram de forma descontrolada.
Como se observa, diariamente, os novos resultados negativos das contas da Previdência Social são divulgados e a total incompetência dos gestores do Ministério e da Autarquia é reforçada.
Enquanto as medidas apocalípticas desse grupo não forem revistas, o colapso será cada vez mais aprofundado.
É preciso salvar a Previdência Social enquanto há tempo.
Link da notícia: https://veja.abril.com.br/economia/numeros-da-previdencia-pioram-e-indicam-urgencia-de-nova-reforma/
Diretoria da ANMP